Depois...
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Ah, depois de tantas tentativas frustradas de
escrever essa mensagem, eu parei. Eu precisava colocar em palavras o que sinto,
além de um breve Eu te amo. Rabiscos
tinham sido feitos, folhas foram amassadas, frases ficaram pelo caminho, apenas
meias-palavras saíram pela cabeça. Fiz o que meu antigo pseudônimo sempre sugeriu:
Pensei.
Depois de dois anos, não há uma resposta clarividente para tecer nesse texto. O primeiro dia na faculdade apresentou-nos por coincidência, e despretensiosamente (ou não) resolvemos este acaso, retirando-lhe a letra A. Um breve contratempo para nós que temos o resto da vida para continuarmos um ao outro.
Depois de um princípio conturbado, com tantas dúvidas, discussões, afastamento e reaproximações, sinto que o calor do primeiro beijo ainda me denuncia. Foi aquele beijo roubado que me fez sentir em casa, me fez sentir, me fez...
Depois de acertos, surpresas, flores, chocolates; depois de músicas declarações, poemas e obviamente beijos; depois das carícias, dos cachos desmanchados, da pele suada e depois de nos amarmos; hoje, as lágrimas só podem escorrer dos sorrisos.
Nesta data, e em todas as outras que marcam a nossa eternidade, convido-lhe a deixar o tempo passar. O prego pode se livrar do peso do relógio, pois já chegamos um ao outro. Não há mais nada, a não ser deixar todos para depois...
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